quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Aviso aos amigos e amigas do Blog

Árvore que minha mãe mais gosta: Ipê Amarelo em Flor


À todos os amigos e amigas que costumam acompanhar o Blog da minha querida mãe eu gostaria de deixar um recado (à pedido dela) sobre sua ausência nesses últimos dias. Em função de problemas no ombro direito, há algum tempo ela vinha sentindo dor e programando uma cirurgia para reparação de um dos tendões deste ombro. A cirurgia ocorreu no último dia 10/09 e graças a Deus ela passa bem. Hoje mesmo ela retorna à sua casa em Nova Andradina. Apesar disso a recuperação é relativamente lenta e assim precisará ficar com o braço direito imobilizado por no mínimo um mês, para só então iniciar a Fisioterapia.


Árvore que minha mãe mais gosta: Ipê Amarelo em Flor

Em função dessas dificuldades relacionadas à mobilidade do ombro, pode ser que ela ainda se mantenha ausente por mais algum tempo, porém passarei notícias regulares à todos vocês.
Um grande abraço.
Marcelo

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Para refletir.

" A família tem importante papel formador, mas precisa da escola, da sua metodologia, de seus professores e de seu ambiente para construir conhecimento com seu filho.

A escola necessita da família, de sua história, de seu contexto afetivo emocional, de sua estrutura e dinâmica para cumprir seu papel educacional.

O profissional psicopedagogo necessita da família e da escola para trabalhar com seu aprendiz que está tendo dificuldade de aprendizagem."( Isabel Parolin)

Abraços! Um final de semana abençoado e feliz...

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Pequena reflexão.



Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
(Rubem Alves)

            Gosto muito desse texto... Vale pensar nisso!

Abraços! Um ótimo mês de agosto para vocês.

sábado, 1 de junho de 2013

Vídeo Dia das Mães

Quero compartilhar esse vídeo com vocês. Momentos de aprendizado, descobertas e conquistas entre os pequeninos.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Tranquilidade das ovelhas.


Deus é alegria. Uma criança é alegria. Deus e uma criança têm isso em comum: ambos sabem que o universo é uma caixa de brinquedos. Deus vê o mundo com os olhos de uma criança. Está sempre à procura de companheiros para brincar. (RUBEM ALVES)



Terminei de ler esse livro:  "Perguntaram-me se acredito em Deus" de Rubem Alves.  Achei-o fantástico!!!  Para ver essa postagem completa, clique aqui.

Neste  livro o protagonista, mestre Benjamin, é procurado todas as noites por famílias que querem ouvir suas histórias sobre a criação do mundo, Deus, esperança, felicidade, oração, sabedoria e outros tantos assuntos.

Cada assunto é tratado em um capítulo próprio, geralmente com a pergunta de uma das pessoas que vão até a tenda do mestre Benjamin. Porém, ele não dá uma resposta pronta, mas inventa hstórias para ilustrar cada um dos assuntos de maneira encantadora e poética.

O mestre Benjamin usa exatamente o recurso de explicar diversos assuntos através de histórias e poesia, fazendo alusão as famosas parábolas que Jesus recorria para se expressar. Valeu muito pra mim essas leituras.

Quero partilhar com vocês, uma história linda de viver!!! (desse livro)

 


 A noite estava escura, céu sem estrelas. De vez em quando ouvia-se o uivo de um lobo bem longe, misturado com o barulho do vento. As crianças reunidas na tenda do Mestre Benjamim estavam com medo. Mestre Benjamim sentiu o medo nos seus olhos. Foi então que uma delas perguntou:

Mestre Benjamim, há um jeito de não ter medo? Medo é tão ruim! Mestre Benjamim respondeu:

Há sim… E ficou quieto.

Veio então a outra pergunta:

‑ E qual é esse jeito?

‑ É muito fácil. É só pensar como as ovelhas pensam…

‑ Mas como é que vou saber o que as ovelhas estão pensando?

Mestre Benjamim respondeu:

‑ Quando durante a noite, as ovelhas estão deitadas na pastagem, os lobos estão à espreita. E eles uivam. As ovelhas têm medo. Mas aí, misturado ao uivo dos lobos, elas ouvem a música mansa de uma flauta.
 É o pastor que cuida delas e não dorme nunca. Ouvindo a música da flauta elas pensam:
Há um pastor que me protege. Ele me leva aos lugares de grama verde e sabe onde estão as fontes de águas límpidas. Uma brisa fresca refresca a minha alma. Durante o dia ele me pega no colo e me conduz por trilhas amenas. Mesmo quando tenho de passar pelo vale escuro da morte eu não tenho medo. A sua mão e o seu cajado me tranquilizam. Enquanto os lobos uivam, ele me dá o que comer. Passa óleo perfumado na minha cabeça para curar minhas feridas. E me dá água fresca para sarar o meu cansaço. Com ele não terei medo, eternamente… (Salmo 23, paráfrase)

Mestre Benjamim parou de falar. Os olhos de todas as crianças estavam nele.

Foi então que uma delas levantou a mão e perguntou:

‑ E os lobos? Eles vão embora? Eles morrem?

‑ Os lobos continuam a uivar. E continuam a ser perigosos. O pastor não consegue espantar todos eles. E por vezes eles atacam e matam. Mas as ovelhas, ouvindo a música da flauta do pastor dormem sem medo, não porque não haja mais perigo, mas a despeito do perigo. Não há jeito de acabar com o perigo. Mas há um jeito de acabar com o medo. Coragem é isso: dormir sem medo a despeito do perigo…
As crianças voltaram para suas tendas e dormiram sem medo, pensando nos pensamentos das ovelhas. De vez em quando, lá fora, ouvia-se o uivo de um lobo faminto. Desde então, tornou-se costume contar ovelhinhas para dormir.

domingo, 19 de maio de 2013

Tecendo a manhã.

                          A função do educador é despertar para o conhecimento.  


A função do galo é despertar outros galos.
 

 Era uma vez um galo que acordava bem cedo todas as manhãs e dizia para a bicharada do galinheiro:
_ Vou cantar para fazer o sol nascer...
Ato contínuo subia até o alto do telhado, estufava o peito, olhava para o horizonte e ordenava, definitivo:
_ Co-co-ri-có...
E ficava esperando.
Dali a pouco a bola vermelha começava a aparecer até que se mostrava toda, acima das montanhas, iluminando tudo.
O galo se voltava, orgulhoso, para os bichos, e dizia:
_ Eu não disse?
E todos ficavam boquiabertos e respeitosos ante poder tão extraordinário conferido ao galo: cantar pra fazer o sol nascer. Ninguém ousava duvidar, porque tinha sido sempre assim. Também o galo pai cantava pra fazer o sol nascer, e também o galo avô...

Aconteceu, entretanto, que o galo certo dia perdeu a hora (fora dormir muito tarde),   
 e quando acordou o sol já estava lá, brilhando no meio do céu, sem necessidade de canto de galo algum que o fizesse nascer. E desde este dia em diante o galo foi acometido de uma incurável tristeza, por saber que o sol não nascia pelo encanto do seu canto, e os bichos foram acometidos de uma maravilhosa alegria por saberem que não precisavam mais do galo pra haver outro dia... Rubem Alves.